quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Solta essa porra!

Solta esse porra!!! Senta senta senta aqui que essa é nova do copinho..Vou mandar pra tú
A pedido, a pedido, a pedido da novinha. Solta esse porra!!! Senta senta senta aqui essa é nova do copinho..Vou mandar pra tú. Solta esse porra!!!Você quer o meu cú, Você quer minha buceta ou você prefere que eu te toque uma punheta?
Eu vou te chupar até você gozar
Eu vou gemer até te enlouquecer
Eu vou gemer, Eu vou gemer, Eu vou gemer..
Toque uma punheta, Toque uma punheta, Toque uma punheta
Gaiola das Popozudas.

Hoje em dia qualquer faz sucesso. Basta ser um Mc do funk, ou então ser uma loirona com a bunda e peitos gigantes, ter uma voz horrível e cantar uma música do estilo "me come, gostoso, me come".
Eu fico boba em relação ao triste fato de uma "música" dessa fazer sucesso. Agora eu penso: Porque isso acontece?
Será que as pessoas preferem mesmo uma música totalmente sem conteúdo e nojenta como essa?
Porque ouvir funk? Na verdade, não vou generalizar pois sei que nem todas as letras de funk são desse tipo, então vou me corrigir.. Porque ouvir esse tipo de funk?
Lá vai a minha opinião: Pura falta de senso crítico.
Porque escolher um funk "vou te dar vou te dar" no lugar de uma música passível de análise e de diferentes interpretações? Músicas que nos fazem pensar?
Os homens veêm as "gostosas" rebolando a bunda e se esfregando quando ouvem o funk e passam a gostar. Homens sem senso crítico adoram isso. Óbvio. É o homem primitivo, que prefere um peito e uma bunda à conteúdo.
As mulheres aproveitam a situação do "vem, vou te chupar" e aproveitam para mostrar que sabem dançar, se esfregando no pênis dos homens e atiçando a imaginação deles.
Aí no final todo mundo fica feliz e acaba transando!
Uau, quanto romantismo!

19 comentários:

  1. Isso é um problema que vai além do senso crítico, concordo que esse é o tipo de música que enche o cenário brasileiro com "lixo musicais", mas é ainda mais triste quando se prefere o "lixo musical" de outro país. Músicas como pussycat dolls, akon, 50 cent, tem maiores baixarias e fazem sucesso no mundo inteiro. Será que é só o senso critico? É o acesso. É o universo que vivemos onde a música deixou de ser algo para expressar um ponto de vista pra ser mais uma mercadoria pra vender.

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  2. Isso ai é ruim mesmo. Credo :/

    Visite:
    http://picodohimalaia.blogspot.com/

    obrigada :D

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  3. bem eu concordo que hj no brasil qualquer lixo faz sucesso e tudo isso ta ai,so nao ve quem nao quer porraaa,onde ja se viu dar o premio de melhor bande de rock para o restart aff eu fico de cara.
    E o funck entao nao tem nem o que falar pq vc disse tudo
    " Basta ser um Mc do funk, ou então ser uma loirona com a bunda e peitos gigantes, ter uma voz horrível e cantar uma música do estilo "me come, gostoso, me come"
    E é esse o nosso pais cada vez mais afundado na lama.
    adorei o seu blog sera que pode rolar parceria ??
    me add no msn:leandroo969@hotmail.com

    ASS:DIARIO DE ALUNOS

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  4. rs.. Blog interessantíssimo, gosto de pessoas críticas, e esse sem dúvida é um blog muito crítico. O funk com apelo sexual é um movimento sem sentido e vulgar, mas não deixa de ser um movimento para que as pessoas exibam aquilo que acham importante, pena hoje as pessoas serem tão vulgares a esse ponto. É uma valorização absurda do corpo que vem acompanhada de baixo nivel intelectual, mas que não podemos fazer nada, é a cultura de determinada região que cada vez mas atrai pessoas de todos os lugares.

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  5. Vou te seguir , me segue tbein : http://setemusic.blogspot.com/

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  6. A sociedade brasileira está cada dia mais medíocre, não avaliam nada, não julgam nada, aceitam tudo... de restart a gaiola das popozudas

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  7. Erotismo em música não é exclusividade de brasileiros. Aliás, nem do funk. O funk brasileiro deve ser entendido dentro do contexto socio-cultural das favelas - afinal, esse funk é produzido principalmente por moradores de periferia. Esse funk é um retrato da realidade dela (periferia) e o conteúdo sexual ao mesmo tempo em q o torna "famoso", também o mantém underground.
    As dançarinas gostosas... até em heavy metal existem. Não acrescentam nada, mas ajudam a vender o produto (Melancia q o diga).
    Musicalmente esse funk é pobre, já que é fruto da produção feita por pessoas leigas. Mesmo quem conhece um pouco de musica faz questão de seguir fielmente a receita.
    No entanto, lixo musical existe em todos os estilos, não só no funk brasileiro. Quem não quer ouvir, q tape os ouvidos. Eu gosto? Evidentemente não, mas como todo brasileiro sou obrigado a suportar pois está em todo lugar.
    Em relação à putaria dos clipes e bailes funk, talvez quando todos nós deixarmos de ser hipócritas poderemos julgar.

    Mário Megatallica.

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  8. Bom, como passei por aqui vou aproveitar para comentar este assunto. E me desculpe se for um pouco ofensivo.

    é Muito interessante cada vez que vemos alguns jovens sob o pretexto da crítica assumirem a figura dos mártires da cultura, da razão e das luzes.Muito mais interessante ainda é perceber que eles nada entendem de favela e de vida cultural. Bem como, perceber que eles são pudicos quando outrora a juventude foi libertária, ahh se eles vivessem junto a baby consuelo, rita lee, ney matogrosso.
    Bom, de qualquer jeito não é novidade ter uma elite taxando o que o brasileiro faz de "lixo" e "vulgar" e propagando uma cultura superior por oposição À primitividade, como se fosse isento de desejos.

    Sobre o funk ele cumpre o mesmo papel que o tango, o forró, o samba, e mts outros generos musicas. Ele cumpre o papel da catarse, ou seja, liberam suas frustrações de todos os dias por meio de uma erotização. O homem, meus queridos, não é feito só de pensamentos e análises e cultura. Somos feitos de carne, osso, prazer, sexo, ódio e todos os outros sentimentos.

    Por fim, o que é dito hoje do funk, já foi dito do samba, da modinha de viola, do tango, do forró e de tudo que ajuda o povo a esquecer de seus problemas e se divertir!

    Abraços.

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  9. A minha opinião vem fundamentada na própria favela. Pois ao contrário do que você disse, eu a conheço e vou lá todo final de semana. =P Isso não quer dizer que eu seja a extrema conhedora de favelas.. Extremo conhecedor da favela é quem vive em uma.
    Vejo minhas primas todos os finais de semana no pancadão da rua que minha avó mora. Três delas ficaram grávidas antes do 17. Outros pararam de estudar..
    Está aí uma questão de educação, que leva ao desenvolvimento do senso crítico, pelo menos em partes.
    O nome de um primo meu de 13 anos no orkut é "muleke piranha" e os vídeos deles são de gostosas dançando funk proibidão, ou então slides show de fotos de amigas, com um fundo musical de funk "sujo".
    Enquanto isso, tenho alguns poucos primos que se salvam e preferem ler um livro, ver coisas interessantes, escutar outras coisas..Que fazem faculdade..
    Cada estilo de música tem o seu papel, eu concordo.
    Mas qual é o papel do funk putaria? Promover a própria.
    Nada contra a putaria em si, eu me acho a putaria em pessoa entre meus amigos e meu namorado, sinceramente..Mas não acho lindo os "formadores de opinião" fazerem músicas desse tipo, enquanto podem fazer uma letra que realmente exponha a realidade das favelas.
    O problema é que muitas pessoas não ouvem o funk do Claudinho e Buchecha que possui crítica social e etc, ouvem o da Gaiola das Popozudas porque é mais legal e fala de sexo.

    Eu entendi perfeitamente seu ponto de vista e concordo com você em alguns pontos.. A verdade é que tudo depende do referencial.

    Ah sim, e coitada de mim. Quem me dera poder me achar dona da razão e mártire da cultura.
    Sou bem pobrezinha de cultura.. E eu só terei razão quando eu perder a capacidade de concordar até com quem tem opiniões diferentes das minhas.

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  10. Primeiramente nem podemos chamar de música esses tipo de funk. É horrível, ridiculo e nojento, odeio qualquer tipo de funk. Sociedade mediocre que apoia principalmente o funk bagaceiro. Ótimos posts.

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  11. Esse tipo de funk é horrivel, existem funks bons, e com ritmo otimo pra dançar. Dançar, não se esfregar nos outros.

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  12. Assim como temos os filmes bons, que geralmente narram uma história interessante temos os filmes ruins que só servem pra explicitar a sensualidade. O funk é o "filme pornô" das músicas...

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  13. Falando nisso, gostaria de dizer que fico extremamente aborrecido quando vejo crianças com menos de 5 anos se requebrando enquanto escutam músicas tão baixas! Ainda mais quando é na frente das mães! Uma vez minha mãe viu meu irmão de 8 anos dançando uma música "desce com a mão no tabaco" e achou bonitinho. Aí eu perguntei pra ela: "E se ele fosse menina? Você deixaria sua filha dançar esse tipo de coisa?" Ela percebeu que aquele tipo de música não era saudável e teve uma conversa com ele, enfim... Não adiantou muita coisa, acho que até na escola ele vê essas coisas, hoje em dia é comum até mesmo a própria mãe incentivar seus filhos a ouvirem isso. Meus filhos, independente do sexo, não ouviram esse tipo de coisa enquanto não tiverem uma mente completamente formada!

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  14. Axcel, estou de pleno acordo.
    O pior ainda é saberque muitas dessas crianças, devido a criação/educação recebida, conseguem entender o que está sendo dito nas "músicas"..
    Já vi muito disso..

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  15. Além de tudo, é uma questão de educação. Como você e disse, existem funks e funks, mas parece que os piores sempre acabam fazendo mais sucesso. Se você se empolga ouvindo palavrões, você não tem educação nem princípios. É mais ou menos isso...

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  16. E eu que pensei que o problema do lixo que se diz músic a fosse só aqui na Bahia com o "pornopagode", ledo engano, é uma praga que consome o Brasil inteiro, infelizmente. Ainda não sei se o pior de tudo é quando os apreciadores deste tipo de música acham que todos devem ouvi-la e põe o som alto, mostrando o quanto ele é um animal irracional e sem educação.

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    http://algunsfilmes.blogspot.com/

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  17. adoro tocar samba e bossa nova no violão mas não dispenso um baile funk.

    o dia tem 24h e a semana 7 dias. uma coisa não exclui a outra e somos livres para curtir o que quisermos nos momentos apropriados.

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  18. se voce quiser eu deixo voce tocar uma punheta pra mim

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