quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aquele não era o lar dela..

Ela estava deitada refletindo sobre toda sua vida.

Sendo da classe média, ela gastava boa parte das economias dela e do marido em coisas para o filho. Se alegrava em saber que nada faltou pra ele. Ela lembrava de quando ele era uma criança pidona.

Morava em uma casa com o marido, mas infelizmente ele faleceu devido a efeitos colaterais causados pelos cigarrinhos de todos os dias.
Ficou muito solitária, então filho a chamou para morar junto com ele e a mulher. De inicio ela relutou muito, mas a solidão era tanta que ela aceitou. Vendeu sua casa e foi para junto de seu pequeno pidão.

O tempo foi passando, e a nora passou a não gostar da presença dela ali, ainda mais porque ela vivia adoecida com problemas de coração, artrites e ainda por cima começou a desenvolver Mal de Parkinson, e para combatê-lo, ela deveria tomar um remédio que causava sérios efeitos colaterais. Muito dinheiro era gasto com medicamentos ali. 

-Não damos conta de manter sua mãe aqui com tantos remédios a serem comprados, com alimentos especiais.. Se contar que já temos dois filhos e mais um está por vir. Precisamos de um quarto para o bebê.

Com 72 anos, lá estava ela em seu novo lar. O Lar de Idosos, ou se preferirem, asilo.

Nos primeiros 3 meses o filho dela sempre a visitava todo final de semana.
Depois do terceiro mês, ele passou a visitá-la uma vez por mês. E assim continuou por 2 anos.
-Mãe, dessa vez vou demorar um pouco mais pra vir porque a minha esposa quer viajar nessa férias.
Dezembro..Janeiro..Fevereiro..Dezembro..Janeiro..Fevereiro..Dezembro...

-Meu filho não vem mais me visitar?
Não havia resposta.

Lúcida e adoentada ela viveu o resto do tempo amargurada, tanto por ela mesma quanto pelos seus companheiros que possuíam histórias parecidas e muitas vezes até piores.
Sempre que recebia visita de escolas ela ficava feliz e pensava "Como será que estão meus netos?".."Eles devem estar bem, afinal eles se pouparam de cuidar de um velha doente".


Ela vivia muito solitária, mesmo com dezenas de velhinhos perto dela.

Tremendo, ela olhou uma senhora teimosa que tinha optado por viver ali. Ao lado dela, a filha:
-Mãe, você já está aqui a dois anos, volta pra casa. A gente cuida de você!



Algumas lágrimas cairam de seus olhos. Ela virou e dormiu profundamente.
No dia seguinte:
-Mãe? Acorda mãe, sou eu! Mãe? Mãe?




-Larissa de Freitas



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Primeiro Selo Recebidoo!

Ah, tô felizz!
Com menos de 1 mês de blog, tendo 11 postagens e totalizando 73 comentários, ganhei um selo do Yoshi, dono do blog http://yoshigarage.blogspot.com =)
Brigadaa mesmoo!!

*Espero que esse seja o primeiro de muitos*

Além de tudo, o selinho é muito bonitinho! =D
Ah, embora esse selo seja meio que "feminino", acredito que o que conta mesmo é o que ele quer passar.. Então garotos, não se intimidem com isso. =)
Bom, e para obedecer algumas regrinhas, vou indicar de 5 a 15 blogs para receber o selo, e responderei a algumas perguntas..

Nome : Larissa de Freitas Araújo
Uma música : Beyond The Realms Of Death- Judas Priest
Humor : Totalmente inesperado
Uma cor : Roxo
Uma estação : Inverno, minha gente!
Como prefere viajar : De qualquer jeito. Não sendo de pau-de-arara tá bom! =)
Um seriado : Everybody Hates Chris
Frases ou palavras mais ditas por você : Tendi, Poxa vida!

Indicações:
  http://www.jvictorlima.com/
  http://www.closetaberto.com
http://tetodeorates.blogspot.com/
http://nascidaemversos.blogspot.com/
http://jennyhaddad.blogspot.com/

Finalmente poderei fazer a página "Selos Recebidos", embora só com um único.. POR ENQUANTO, OK?

=D
 Aos indicados, não se esqueçam de indicar blogs e responder as perguntas.
=*

sábado, 22 de janeiro de 2011

Na Avenida Indianópolis..

Todos os dias, por volta das sete da noite aquela mulher começava a se arrumar.
Nos dias de frio, colocava um casaco preto que chegava até o joelho e uma bota salto 15, com muitas fivelas. Por baixo dele? Calcinha e sutiã.
Nos dias de calor, tudo dependia. Geralmente ela usava uma das várias saia curtas de couro, fazendo conjunto com qualquer blusinha decotada e chamativa que ela achava no guarda-roupa dela. O sapato era o de menos. Desde que fosse de salto, estava ótimo.
Fazia sempre uma maquiagem forte, não faltava delineador e rímel em seus olhos. As sombras eram sempre coloridas. O batom? Vermelho. Sempre vermelho. 
Já estava na hora de sair. Ela pegou sua pequena bolsa, e dentro, colocou sua identidade, um pequeno canivete, algumas notas de baixo valor caso precisasse de alguma coisa.
Trancou a porta e se preparou para descer os três andares. Na escada não faltavam baratas mortas, cheiro de maconha, paredes mofadas e pichadas.
Ela desceu e enfim saiu daquele prédio horrível.
Andou por 15 minutos e chegou em seu local de trabalho.
Av. Indianópoplis, nove horas da noite.
Suas amigas estavam lá. Estavam SEMPRE lá. A vestimenta era sempre parecida, e o preço também.
Não faltavam travestis, loiras, morenas, ruivas, gordas, magras.. Lá tinha todo tipo de mulher.

O primeiro carro estacionou na frente dela. Era um celta, aparentemente velho:
- Quanto custa?
- R$50,00 meia hora.

E foi assim praticamente com todos os homens que ela atendeu, mas quando um chegava com um carrão, ela cobrava R$80,00 por meia hora.

Já era tarde da manhã, e ela estava terminando seu trabalho com o décimo segundo homem.
Ela já não aguentava mais. Estava sentido nojo daquele cara.
Enfim, ele terminou e ela pôde ir embora.

Ela foi embora daquele motel de esquina, andou por alguns minutos, entrou em uma loja onde todos a olharam torto.
Pagou o que havia comprado, saiu da loja e andou por mais algum tempo e finalmente chegou no prédio onde morava.
Subiu as escadas, abriu a porta.
A garota estava lá, como sempre sentada no sofá velho e vendo TV.

-Filha, comprei a boneca que você queria. Feliz Aniversário.



-Larissa de Freitas

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ela queria um céu azul genuíno..

Sentada em sua cama, com a janela do quarto aberta, ela sentia a brisa fria do vento tocando seu rosto. Isso a fazia sentir alguns calafrios. Era uma sensação boa.
Do alto do prédio, ela olhava a paisagem típica da cidade grande. Quantos prédios em construção, quantos carros passando pelas diversas ruas...
O céu era azul, mas não aquele azul que falavam antigamente. Agora é um azul mais poluído. Um cinza-azul.
As nuvens como sempre assumiam formas que ela tentava identificar.
Via algumas montanhas em um horizonte que parecia tão perto, mas que na verdade ficava tão longe quanto as nuvens que ela ficava apreciando.

Aos poucos o Sol foi desaparecendo.
E desapareceu.
A hora passou e ela estava cansada. Deitou, e antes de fechar os olhos para tentar dormir ela imaginou como seria se ela acordasse de manhã, olhasse pela janela tivesse uma visão completamente diferente.
Parte dela iria gostar, mas só parte. Ela gostava mesmo era daquela bagunça, aquele barulho da metrópole.
Ela gostava daquela cidade enorme que a cada minuto vivia períodos de ascensão.
A única mudança que ela gostaria de ver seria na cor do céu.  Ela sempre quis um azul genuíno, um azul cor de céu.






-Larissa de Freitas

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

É hora de procurar estágio..

Sou aluna universitária do curso de Administração de Empresas em uma dessas universidades de nome, que as empresas dão prioridade. Prioridade essa que eu acho uma bela merda. Pois não é porque a pessoa estuda em uma universidade boa, que ela vai ser boa.

Posso dizer que sou uma aluna mediana.
Tudo depende da matéria. Tiro 6.0, 7.0 em algumas, 2.0 ,3.0 em outras, 9.0,  10 em raras.
Vou começar o quinto semestre agora, e termino o curso em Dezembro de 2012. Na verdade, pretendo terminar.

Enfim.. Sendo mediana ou não.. Preciso estagiar.
Ontem fui a uma entrevista na IBM.. talvez alguns conheçam e outro snão. Então resolvi escrever sobre os processos seletivos. Talvez isso ajude quem está procurando alguma coisa.


Um dia antes da minha primeira dinâmica de grupo, eu entrei em pânico. Não tinha noção de como seria e tinha certeza de que não ia passar. Acabei passando e descobri que era uma coisa tranquila.


Em toda dinâmica há um problema a ser resolvido.
Em todas as dinâmicas que participei, a pergunta desses problemas sempre era "Qual será a melhor coisa a se fazer?".. Os grupo é dividido em subgrupos, e cada subgrupo deve achar a melhor opção. No final do tempo estipulado, cada subgrupo deve apresentar o que achou, o porquê daquela escolha, se o grupo entrou em um consenso fácil, ou se houve muita discussão..
Nunca há uma resposta certa para esses problemas, as empresas os usam mais para saber qual é o desempenho de cada um em grupo. Como que aquelas pessoas se comportam em um ambiente com diferentes opiniões e etc. Esse é o objetivo.
Nas dinâmicas também há a parte para a apresentação pessoal. O básico é falar o nome, o curso, a faculdade, o período em que estuda, o porquê da escolha do curso e se teve alguma experiência anterior.
Dependendo da sua resposta, você com certeza terá que discorrer sobre alguns ítens. Os aplicadores da dinâmica irão te perguntar algumas coisas relacionadas as suas respostas, então, prepare-se.

As dicas da Dinâmica são:
 -Tenha mais ou menos preparada sua resposta do porquê da escolha do curso. NUNCA diga "foi por falta de opção".. Sempre mostre interesse e gosto pelo curso.
-O perfil das empresas se diferem, sendo assim, não tente se sobressair 100% do tempo, ou seja, não banque o sabido.. mas não fique 100% apagado. Coloque sua opinião e entenda a dos outros.
-Geralmente os aplicadores da dinâmica deixam as pessoas se apresentarem por livre e espontânea vontade.
Tente não ser um dos últimos a se apresentar. Não fique com medo e mostre que você tem firmeza e não tem medo de gente. Se você realmente tem medo de gente, essa é uma oportunidade para você superar isso. =)
-FAÇA A LIÇÃO DE CASA. Procure informações relevantes sobre a empresa. Caso eles perguntem, fale o que você sabe. =)



A bendita entrevista pessoal..

As perguntas clássicas:
Fale sobre alguns defeitos seus..
Tenha em mente pelo menos 3.
Não diga que você é perfeccionista demais. Isso virou clichê. Eles já sabem que as pessoas dizem que são perfeccionistas, sabendo que isso é mais uma qualidade que um defeito.
Seja sincero quanto a isso, a não ser que seus defeitos possam te prejudicar.
E outra.. diga que você está tentando melhorar.

Fale sobre algumas qualidades suas..
Tenha também em mente pelo menos 3.
Seja sincero também. Dicas? Você pode dizer que está sempre disposto a ajudar o próximo, trabalhar em grupo, que você é uma pessoa fácil de lidar, é extrovertido e etc.
NÃO INVENTE.

Porque escolheu o curso?
Sim, essa pergunta vai te seguir. e como eu já disse antes, sempre mostre gosto pelo curso.

O que você espera de um estágio?
Não, uma bolsa-auxílio boa não é a resposta. NUNCA diga isso.
Você espera uma empresa que valorize o trabalho do estagiário, que dê um plano de carreira e que te dê todo o conhecimento prático necessário para o seu desenvolvimento. Eu geralmente falo isso. =P

O que você espera dessa empresa?
Puxe o saco, mas com moderação, claro.

Bom, essas são as principais perguntas.
No final da entrevista o entrevistador vai perguntar se você tem alguma dúvida. SEMPRE TENHA PELO MENOS UMA DÚVIDA.
Dica? Já bole uma pergunta antes mesmo da entrevista, se puder. Pergunte sobre o feedback. Se não for falado antes, pergunte o que um estágiario faz naquela área.. São muitas as perguntinhas que você pode fazer. E se ficou alguma dúvida, não tenha medo de perguntar.
Se você estiver muito nervoso, a ponto de não conseguir organizar suas ideia, diga. Isso irá descontrair um pouco mais o ambiente, e o entrevistador poderá te deixar mais a vontade. =)


Olhe sempre nos olhos do entrevistador, eu já me prejudiquei não olhando.
Não enrole muito, mas também tente não ser 100% objetivo.
Demonstre interesse e preste atenção em tudo o que o entrevistador disser.
Se por acaso houver mais de um entrevistador, não se assuste, já fui entrevistada por 3 de uma vez. xD Leve como uma conversa normal.
Chegue cedo!!!

Mantenha a calma, processo seletivo de empresa não é um bicho de sete cabeças.
E lembre-se: Cada empresa faz parte do seu desenvolvimento. Se você não conseguir em uma, não desista, vá sempre tentando e aprendendo com os seus possíveis erros. =)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um dia tive medo e pena de mendigo..

Eu faço faculdade no centro da cidade. Quem mora em São Paulo sabe que o centro é a casa de várias pessoas. Na verdade não é preciso morar em São Paulo pra saber o que é isso.
Sempre que desço a rua em direção ao metrô, vejo vários mendigos. Sempre fica um senhor negro sentado na frente da igreja balançando um copinho com algumas poucas moedas. Sempre tem um homem de um 20 e poucos anos, que ou está dormindo, ou está falando coisas sem sentido, ou está pedindo comida.
Tem algumas travestis e algumas poucas crianças (ali onde passo).
Uma vez uma menina que aparentava ter a minha idade, com roupa curta e suja me pediu a minha coca "ô tia, me da isso aí", e eu dei. Virei as costas e ela despejou a coca no chão. Estava estampado na cara dela que ela não estava em si. Estava drogada, como muitas pessoas que vejo ali.
Algumas vezes vejo uma criança linda. É um menino loirinho. Que sempre olha pra gente com cara de triste pedindo dinheiro. É de partir o coração.
Eu não tenho coragem de dar dinheiro, pois sei que a maioria ali não vai usá-lo pra comprar comida. Vai usar pra comprar bebidas ou drogas. E por mais que minha vontade diga para eu dar os 2 reais que tenho no bolso, não dou, não tenho coragem.
Eu queria não pensar assim, mas é a realidade.
Se eu pudesse, levaria sempre um prato de comida pra cada uma daquelas pessoas que ficam ali mendigando. Infelizmente não posso.

Consegui perceber que muitos ali são ofensivos enquanto outros são extremamente inofensivos.

Certa vez eu estava esperando o ônibus, e tinha um senhor de aparentemente uns 50 anos., talvez ele fosse bem mais novo, não sei.  Ele chegava em cada pessoa e falava alguma coisa que eu não conseguia entender.
Foi a hora que ele chegou em mim e disse algo do tipo "Meu pé tá machucado, não tenho como ir ao médico, você tem alguma coisinha pra me dar?" Na verdade, não lembro se tinha ou se não tinha. Se eu tinha, não dei pelos motivos que disse antes. Enfim, eu disse que não tinha. E ele gritou "SAI DA MINHA FRENTE AGORA, SOME DAQUI". Nossa, como fiquei com medo daquele homem. A primeira coisa que passou na minha cabela foi "Nossa, ele vai tirar uma faca e vai me matar". Então ele desceu um pouco e ficou olhando pra minha cara. Eu deveria estar branca de medo dele. Vi que ele estava subindo de novo. Então ele chegou perto de mim e disse "me desculpa, não queria falar daquele jeito com você", e eu disse "tudo bem", e ele foi embora, olhando para trás.
Muitas pessoas iriam adquirir raiva ou medo dos mendigos em geral diante dessa situação. Eu sinceramente fiquei com medo. Evito passar perto de mendigos.

No último dia de aula, vi uma cena que quase me fez chorar. Era duas meninas negras, bem arrumadinhas até, com aparência limpa, dormindo atravessadas na calçada. Elas estavam com a cabeça de frente uma para a outra, uma com a mão na cabeça da outra. Talvez vocês se deitem assim com seus namorados, as meninas com suas amigas, com seus pais. Não sei o que aquelas meninas eram uma da outras, talvez fossem irmãs, namoradas, amigas, mas isso é o que menos importa. Tentei imaginar o porque delas estarem ali. Mas não consegui chegar a uma conclusão. Infelizmente são N as possibilidades. Quem me dera se só fosse uma. Seria bem mais fácil resolver o problema. Depois fiquei pensando no futuro daquelas meninas. Talvez não fossem moradoras de rua, mas se estavam ali, não era porque estavam tomando sol. O que vai ser daquelas meninas?

Nós andamos pelas ruas e vemos pessoas a mendigar. De duas uma: Ou ficamos com medo, ou com pena.

Na verdade nós deveríamos ter pena de nós mesmos. Nós que temos um cobertor para nos proteger do frio, um teto para nos proteger da chuva, comida para nos proteger da fome e somos nós que temos família e amigos por poerto para nos proteger da solidão, sempre temos algo para achar que nossa vida é uma merda. Talvez porque tenha acabado a trakinas, porque a mãe brigou, por não ter recebido uma promoção no trabalho ou porque uma barata entrou na cozinha. Isso sim é digno de pena. Pena porque quem não tem o que reclamar ainda reclama, mesmo sabendo da realidade lá fora.

Nós temos medo porque NÓS mesmos fazemos com que eles nos deixem com medo. Nós que somos crueis, nós que vamos na praça da Sé, na Candelária atirar nos meninos. Nós que colocamos fogo neles. Nós que vendemos drogas. Nós que não damos oportunidades.
Mas o que me dói mesmo é falar tudo isso, querer fazer alguma coisa e não fazer absolutamente nada.

"Mas eles estão nas ruas porque querem"...




E nós somos hipócritas. Na verdade não vou generalizar pois muitos podem se ofender.
A hipócrita aqui sou eu, você e talvez você.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Solta essa porra!

Solta esse porra!!! Senta senta senta aqui que essa é nova do copinho..Vou mandar pra tú
A pedido, a pedido, a pedido da novinha. Solta esse porra!!! Senta senta senta aqui essa é nova do copinho..Vou mandar pra tú. Solta esse porra!!!Você quer o meu cú, Você quer minha buceta ou você prefere que eu te toque uma punheta?
Eu vou te chupar até você gozar
Eu vou gemer até te enlouquecer
Eu vou gemer, Eu vou gemer, Eu vou gemer..
Toque uma punheta, Toque uma punheta, Toque uma punheta
Gaiola das Popozudas.

Hoje em dia qualquer faz sucesso. Basta ser um Mc do funk, ou então ser uma loirona com a bunda e peitos gigantes, ter uma voz horrível e cantar uma música do estilo "me come, gostoso, me come".
Eu fico boba em relação ao triste fato de uma "música" dessa fazer sucesso. Agora eu penso: Porque isso acontece?
Será que as pessoas preferem mesmo uma música totalmente sem conteúdo e nojenta como essa?
Porque ouvir funk? Na verdade, não vou generalizar pois sei que nem todas as letras de funk são desse tipo, então vou me corrigir.. Porque ouvir esse tipo de funk?
Lá vai a minha opinião: Pura falta de senso crítico.
Porque escolher um funk "vou te dar vou te dar" no lugar de uma música passível de análise e de diferentes interpretações? Músicas que nos fazem pensar?
Os homens veêm as "gostosas" rebolando a bunda e se esfregando quando ouvem o funk e passam a gostar. Homens sem senso crítico adoram isso. Óbvio. É o homem primitivo, que prefere um peito e uma bunda à conteúdo.
As mulheres aproveitam a situação do "vem, vou te chupar" e aproveitam para mostrar que sabem dançar, se esfregando no pênis dos homens e atiçando a imaginação deles.
Aí no final todo mundo fica feliz e acaba transando!
Uau, quanto romantismo!

Dia alheio..

Hoje, por mais que tenha ficado muuuuuuuuuito triste e arrependida de uma burrada que fiz (talvez um dia desses eu fale sobre isso aqui). Algumas coisas melhoraram muuuuito meu ânimo:

-Enfim meu ingresso do Iron Maiden está em minhas mãos! Finalmente, depois de muita espera e preocupação em relação a essa coisinha, ele chegou! E no Estádio do Morumbi estarei no dia 26/03/2011 para ver a Donzela pela segunda vez!

-Vi o "De Pernas Pro Ar". Eu simplesmente recomendo MUUUUUUUUITO esse filme. E acho que não poderiam ter escolhido uma atriz melhor que a Maria Paula pra fazer a Marcela. =)

-Descobri que saiu o trailer de PIRATAS DO CARIBE 4, NAVEGANDO EM ÁGUAS MISTERIOSAS. Finalmente o Jack irá buscar a Fonte da Juventude. Esperei TAANTO pela continuação!
O Orlando Bloom e a Keira Knightley estão fora. Eu acho triste, embora eu não gostasse muito da Swan.
Ah, A Penelope Cruz vai participar. Tomara que eu goste da personagem dela. Sou chata com todas as que se aproximam do Jack Sparrow. Acho que sou muito grandinha pra amar platonicamente um personagem de filme. Haha! =)

Espero que o filme não perca a qualidade, pois ele é muuito bom para ter um final ruim.
Bom, pra quem quiser ver:

Acho que dia 20/05 vou viajar para os EUA para vê-lo.
Quem me dera.. =P

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mudanças..

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
Clarice Lispector.

Esse pensamento da Clarice Lispector me chamou muito a atenção.
Me fez lembrar que algumas vezes eu mudei por motivos que não me cabe dizer aqui.
Comecei a refletir sobre a necessidade de mudar um pouco aspectos de nossas personalidades por certos motivos. Será que tentar superar nossos defeitos fará realmente com que nós nos tornemos pessoas melhores?
A minha mudança não fez bem pra mim porque, escondendo os meus piores defeitos, desenvolvi outros.
Não sei se isso acontece com todo mundo, mas aconteceu comigo, e é meio confuso, não sei dizer se me arrependi de ter mudado. Talvez sim, talvez não. Isso ainda é muito confuso pra mim.
Acredito que algumas mudanças ao passar do tempo sejam importantes, desde que estas não sejam previamente calculadas.
Enfim, mudanças devem ocorrer quando estas forem estritamente necessárias.

Mas quando serão estritamente necessárias?

O insignificante.

Ela só conseguia focar-se em seus pensamentos bagunçados, só estava preocupada em tentar compreender toda aquela desorganização de ideias presentes em seu consciente.
Toda essa bagunça e desorganização, infelizmente só ela sabia o que eram. Só ela poderia traduzir aquilo para o pleno entendimento das outras pessoas e até dela mesma.
Mesmo sem querer e ao mesmo tempo querendo, ela não conseguia parar de tentar acabar com aquela onda de pensamentos e reflexões.
Eram muitas as coisas que passavam pela cabeça dela, sendo estas ruins, boas, alheias, insignificantes, imprescindíveis..
O que era ruim ela tentava esquecer, mas não era capaz. Isso a deixava triste.
O que era bom ela tentava fixar, mas as coisas ruins acabavam passando por cima. Isso a deixava confusa.
O que era alheio ficava pouco tempo nos pensamentos dela. Isso não fazia diferença.
O que era insignificante.. Enfim, o que era insignificante se tornava imprescindível, e o imprescindível sempre passava a frente das coisas ruins e das coisas boas apagadas pelas ruins. O insignificante na vida dela era o que mais a deixava com vontade de continuar pensando.
 O imprescindível na vida dela sempre se apresentava nas coisas mais simples. Insignificantes.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A estupidez humana..

Esses dias vi um vídeo de cortar o coração de quem gosta e até de quem não gosta de animais em 114 pedaços.
Não vou nem adicionar o vídeo aqui, só colocarei o link, e antes de tudo já aviso, é um vídeo FORTE: http://www.youtube.com/watch?v=gGtv51Rf2Wc
Esse vídeo me fez chorar. Chorar de tristeza e desgosto.
Não sei como um homem pode ser são cruel com os animais..Mas pensando bem, se ele é cruel com ele mesmo, porque não seria com os animais? É tão fácil dominar as criaturas fortes e "perigosas"' que ao mesmo tempo são totalmente indefesas em relação à ignorância humana.
Matam animais pra fazer roupas, usam animais como forma de entretenimento, promovem brigas entre animais..E esse é o tema do vídeo, uma briga de um TOURO contra  um CAVALO.
O homem caça animais para empalhá-los e deixá-los de enfeite em suas salas, o homem é cruel com seus próprios animais de estimação.
Essa estupidez me deixa totalmente desacreditada sobre muitas coisas. Me deixa desacreditada sobre o ser humano. Ser humano este que por ter um cérebro deveria usá-lo da forma correta. Mas infelizmente não o usa.

Enfim, o vídeo é um show de fatalidade causada por pessoas sem nenhum tipo de escrúpulos, sem nenhuma dignidade e sem nenhuma forma de serem respeitadas, que usam animais para ganhar dinheiro e se divertirem.
Como eles tem coragem de fazer mal a criaturas tão..

Acho que nem preciso falar nada. =)


Isso tudo me enoja!

Um novo ano..

Bom, somente hoje eu parei para pensar em 2011. Eu sinceramente nunca fui muito de pensar "óó, novo ano, vida nova", pois a minha vida querendo ou não acabando não tendo grandes mudanças.
Mas saindo da casa do meu namorado depois da virada (passamos só eu e ele, foi a virada mais estranha que tive na vida xD) eu vi um homem sentado na calçada. Percebi que era um mendigo. Nossa, me deu um aperto tão forte no coração.
Foi aí que pensei o quanto as pessoas são egoístas, mesmo sem querer. Nós passamos a virada com as pessoas que gostamos, com comida, bebida e amor, enquanto outras passam sentadas nas ruas olhando os fogos e pensando coisas que nós nem podemos imaginar porque não vivemos a realidade em que elas vivem.
Acho que as pessoas foram acostumadas a pensarem só em si mesmas, e raramente pensam no próximo. Penso que muitas pessoas passariam por aquele mendigo e pensariam "coitado", enquanto outras poucas se preocupariam e desejar um Feliz Ano Novo pra ele. Poucas se "arriscariam" a sentar ao lado dele e jogar alguns 5 minutos de conversa fora, só para alegrá-lo. Eu digo alegrá-lo mesmo sem saber de fato se aquele homem estava triste.
Eu infelizmente fui uma das muitas pessoas e pensei "coitado". Eu sei que o meu pensamento não é de todo errado dentro da sociedade em que vivemos, mas eu acho que eu poderia ter feito alguma coisa pra tentar fazer com que a noite daquele homem mudasse, mesmo que por poucos segundos.
Eu me sinto mal toda vez que eu lembro da cena que vi, pois sei que ele não era o único naquela situação.
Eu gostaria que houvesse menos egoísmo e mais preocupação com o próximo.
Eu queria não me sentir tão impotente e poder fazer alguma coisa. Mas sozinha eu não posso, não em grande escala.

Prefácio..

Bom, estou começando esse blog porque eu senti que minha vontade de escrever não deveria ficar presa a um caderninho. Não sei, acho que cansei de escrever só para mim.
Acho que sempre fui muito espontânea no sentido de sempre expor meus sentimentos e pensamentos. Então decidi que um blog poderia me fazer expor o que preciso.
Não sei ao certo o que vou fazer aqui, talvez escrever sobre meus sonhos de criança, adolescente, mulher de 19 anos, minhas ilusões e desilusões que tive ao passar do tempo, lembranças, minhas reflexões e etc, etc e etc. Enfim, aqui terá um pouco sobre minha vida alheia. Ou não.
Espero que as coisas que vou escrever aqui sirvam de alguma coisa pra vocês.

=*